O apito tocou. A primeira fábrica abriu suas portas. E assim, o homem ganhou a chance de mudar sua própria história. Por que antes disso a coisa era meio assim, nasceu camponês, morreu camponês; nasceu fazendeiro, morreu fazendeiro; nasceu pobre, morreu ainda bem. Uma realidade que mudou com a Revolução Industrial e o advento das indústrias, pois através do trabalho organizado as pessoas começaram, bem aos pouquinhos, a terem a possibilidade de transformarem suas histórias de vida.
Não que isso fosse fácil, nem naquela época e nem nos dias de hoje, mas a chance é real. Afinal, não é por que nasceu em um hospital público (sinônimo para abandonado) terá que, por obrigação social e moral, morrer um indigente. É claro que para alguns as chances são maiores do que para outros, como também o horizonte a se alcançar. Pois na verdade, tanto para as pessoas, para as empresas e para o mercado tudo se resume a uma só palavra: evolução.
Bem lá no início, quando o apito tocou e as primeiras fábricas abriram suas portas, os “funcionários” trabalhavam mais de 15h acorrentados em suas máquinas a vapor. Sem ferramentas adequadas, sem recursos, sem direitos, na verdade eram escravos minimamente assalariados. Enquanto os donos dessas companhias eram os proprietários do mundo, com todos os recursos, todos os direitos e todos os poderes.
De lá pra cá muita coisa mudou. E atualmente podemos ver a força do capital muito próxima à força de trabalho, como nunca se viu em toda essa história. Hoje existe a consciência do poder real de uma marca, então, tudo o que ela vende ideologicamente para o mercado também precisa vender pra dentro de si mesma. Para que isso tudo, que essa marca, faça sentido e seja uma verdade para um mundo inteiro.
Desse jeito, a força do capital e a força do trabalho viram que precisariam se unir, que precisariam remar juntas para o mesmo lado sob a pena de o barco afundar com todos dentro, todos. Afinal, o mar em que navegamos é muito agitado e cheio de tempestades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário