Comecei a ler um livro, daqueles que você não dá nada além da página 40, mas que está me surpreendendo tanto, que irei até dividir com vocês uma teoria que encontrei por lá e achei, no mínimo, muito aplicável. Embora seja brilhante.
Pois bem, o nome do livro é Como Iniciar uma Revolução Criativa no Trabalho, e os autores são Dave Allan, Matt Kingdon, Kris Murrim e Daz Rudkin, sócios da agência de Comunicação ?What If!, atuando desde 1992 em Londres. O livro em questão trata da criatividade usando como cenário as situações corporativas e também demonstrando seis comportamentos que possibilitam a criação. Já disse que comecei a ler com o interesse bem abaixo da média, não?
Então, vou comentar - com toda a liberdade poética - o que já encontrei por lá: A criatividade é uma das qualidades mais estimadas e desejadas pelo homem, que acredita nela como impulsionadora da vida, combustível da realização e tal. E embora todos confiem unanimemente na criatividade, em todos os tempos, poucos a praticam e admitem possuí-la, por quê esse fato?
O cérebro humano não é “programado” para ser criativo. O cérebro é um mecanismo auto-organizador, ele classifica automaticamente as informações que recebe, sem que tomemos “consciência” disso. E nesse momento, os autores apresentam uma teoria simples, clara e de grande validade.
As informações são chuva caindo na montanha, que é o cérebro. Desta forma, a montanha escolhe qual desvio usará para canalizar a água para baixo, logo após se transformando em um rio. Assim, possuímos diversos rios de informações básicas correndo, que se ramificam em outros riachos de informações mais específicas e assim está feita a nossa mental cartografia fluvial.
Desde que nascemos nosso cérebro é bombardeado por milhões de informações que caem como chuva. Aí começamos a classificá-las e criar rios e riachos de reconhecimento, assim, aceleramos o processo de classificação, entendimento e possibilidade para lidar com mais informações evolutivamente pelo resto da vida.

O que é necessário fazer neste caso? Simples, saltar de um rio para outro. E todas as vezes que seu cérebro recebe este estímulo, a criatividade se faz presente.
(Na próxima postagem, como fazer esse salto.)
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