quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Rios de Criatividade II

Agora, dando prosseguimento com a ótima Teoria, irei falar sobre como fazer o salto de um rio para outro. E o exemplo oferecido no livro ilustra muito bem este estímulo.

Pois bem, imagine que estejamos tentando criar alguma coisa que melhore as impressoras atuais. E a partir de uma pesquisa, ficou claro que o maior problema é que essas máquinas entopem e travam nos piores momentos.

Por mais que você tente pensar em uma solução inédita para isso, seu cérebro lhe arrasta sempre para o rio da realidade atual e das experiências anteriores. Desse modo, temos que usar técnicas que capacitem o cérebro a fazer novas conexões e saltar para outros rios.

Imagine outras coisas que entopem em momentos ruins... a privada... o ralo... o nariz... nariz entupido é horrível também, até a voz fica diferente... Pronto, você saiu de um rio para outro. E se continuar nesse novo rio, logo à frente vai perceber que a solução está em oferecer dois sistemas de alimentação para as impressoras, como duas narinas. De modo que, quando um ficar bloqueado o outro entra em funcionamento. E assim podemos ver que a solução inovadora e criativa sempre está em outro rio, diferente do original.

Agora, saindo do livro e navegando em minha experiência profissional, posso afirmar que por ter formação na área de criação, sempre utilizei esta técnica de pular de um rio para outro. Só que é claro, sem ilustrá-la com esta belíssima teoria.

Minha forma de sair do rio original e ir para outro, novo e inusitado, é através da imagem. Basicamente, eu me exponho a diversas imagens desconexas em sequência, sem compromisso de acertar e sem cobranças de sucesso. Isso pode ser feito através de um filme, através do folhear de uma revista, álbum de fotografias ou até mesmo através da observação atenta do visual visto pela janela de um carro ou ônibus.

Bem, esta é minha forma de navegar em meus rios de pensamento. E vou aproveitar, enquanto você cria e experimenta a SUA melhor forma, para secar essa água toda que rolou em nossas montanhas cerebrais e voltar a ler o livro.

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