E a partir da minha memória é que defino: um mural para
funcionar plenamente precisa ter informações fantásticas, estupendas,
extraordinárias, incríveis, maravilhosas e por aí vai. Sem ser desta forma, um
mural sempre acaba se tornando uma natureza morta, um quadro daqueles de canto
de cozinha, bem engordurados.
Afinal, em uma época em que o conforto é acionado nas pontas
dos dedos, ficar de pé na frente de uma parede olhando para um quadro, é dose.
E o melhor, lendo atentamente a papéis na maioria com fonte 12, é demais para
nós, seres tecnologicamente velozes. Concorda?
Por isso, evite o mural. Use todos os argumentos possíveis
para banir esta peça de museu de sua empresa. Pois é só mesmo em museus que
ficar de pé em frente a paredes funciona até hoje.
Mas, se mesmo assim, for inevitável a implantação de um
quadro-mural, respire fundo e siga. Mas vá por caminhos ainda não percorridos
em sua empresa, jogue com a surpresa. Durante uma semana deixe o mural
totalmente vermelho, em outra, totalmente verde e por aí vai. Em um dia coloque
luzes de LED piscando, em outro, pendure amostras de perfume, em outro, cole
balas e pirulitos, em outro, coloque plantas, em outro, fixe desenhos e
pinturas, em outro, jogue água, em outro, queime pedaços dos informativos, em
outro, cubra ele de jornal.
Modifique também o ambiente ao redor deste mural, coloque
cadeiras, café, terminal de computador, uma coleção de vassouras, pedras no
chão, uma pessoa trabalhando, um aquário, uma caixa de som ou uma goteira no
teto.
Enfim, conceitue seu mural a partir do inusitado, do
divertido e do inesperado. Só assim ele será um veiculo de comunicação entre os
funcionários e a empresa.
Fico pensando...Um mural para um refeitório...(a empresa é do segmento de refeição coletiva). Tá certo: a gente come com os olhos. Acho que daria pano pra manga esse mural! Legal sua opinião!
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