Eletrodomésticos – No celular ou tablete, à distância, dá para
controlar as luzes de casa, ligar a TV ou abrir a porta. A geladeira alerta se
um alimento acaba. A lavadora avisa se a roupa está pronta.
Plantas – Um sensor na terra mede umidade, temperatura e
intensidade de luz. Os dados são enviados pela internet e analisados. Um alerta
no celular avisa quando precisam de mais água ou luz.
Água e energia – Sensores em canos medem o consumo e
identificam “gatos”. Em Oklahoma, nos EUA, um programa com 500 mil casas teve
uma redução média de 15% na conta de luz.
Luz e lixo – A lata de lixo avisa se está cheia quando o
caminhão passa. Postes ajustam sua intensidade com base na presença humana, no
tráfego e clima. Em Oslo, Noruega, isso reduziu o consumo de energia em 70%.
Ônibus – Sistemas de GPS informam a posição do veículo e em
quanto tempo ele chegará ao ponto. Sensores no teto analisam umidade,
temperatura e índices de CO2 para determinar a qualidade do ar.
Alerta de presença – Em 112 escolas de San Antonio, no
Texas, chips instalados em crachás de 100 mil alunos identificam quando eles
chegam e saem da escola e informam os pais por meio de SMS.
Edifícios – Sensores medem o uso de energia e água, a
umidade, iluminação e temperatura dos ambientes e detectam se alguém está
neles. Ainda avisam se algum equipamento precisa de manutenção.
Hospital – No hospital Mount Sinai, em Nova York, pacientes
e equipamentos são monitorados por sensores. Um software prevê as internações.
A economia anual é de US$ 120 milhões.
Indústria – Vibrações e temperatura de equipamentos são
analisadas para prever falhas. Veículos são monitorados para ajustar rotas de
entrega e reduzir o tempo em que ficam parados.
Agricultura – Irrigadores são controlados à distância e
alertam por SMS ou e-mail se precisam de manutenção. Criado no Recife e testado
em Goiás, o sistema chegará ao mercado neste ano.
Bem, a partir disso tudo podemos ter a certeza, mais do que
absoluta, do avanço da “máquina” em relação a nossa vida cotidiana, que a cada
dia a torna mais fácil, dinâmica, veloz e objetiva. Fato inegavelmente já
vivenciado.
E para que todos esses avanços relatados não se encerrem em
si mesmos, e fiquem boiando nesta página (da internet!), pergunto: e nós, seres
sensíveis e influenciados pelo meio externo, como ficamos – e estamos - diante disso
tudo? Precisamos dessas conquistas digitais-facilitadoras em nossas vidas, é
claro, mas como consegui-las mantendo nossa integridade mental e social? Como
adquirir e participar dessa vida sem nos transformarmos também em máquinas
inteligentes, porém, insensíveis?
É... acho que o Endomarketing tem muito mais o que fazer
neste breve futuro do que acreditamos hoje, nesse rápido presente.
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