Com a última postagem ficou claro que Endomarketing não é um sinônimo de Comunicação Interna. E isso é simples de se concluir, não? O que talvez não seja tão simples é que, embora o Marketing e o Endomarketing tenham seus olhares e ações voltadas para ambientes diferentes, ambos estudam e analisam o cliente e o funcionário, simultaneamente.
Afinal, é impossível definir o preço de um produto sem avaliar os custos com o público interno e seus benefícios, como também fica difícil fazer uma campanha de motivação para o setor de vendas sem ter os números a serem alcançados junto aos clientes.
Desta forma, cliente e funcionário são forças que se complementam para um mesmo objetivo. Não são sinônimos e não ocupam os mesmos espaços ou funções. Logo, o termo cliente interno é um erro, algo que pode até ficar lindo em livros e palestras, mas que na prática nunca aconteceu. E vou até um pouco mais além, pois acho que esse fato é um grande desmotivador da implantação de processos de Comunicação Interna em diversas empresas.
Ocorreu-me uma definição, bem metafórica, bem simples, para toda essa questão dos conceitos e que acredito acabar explicando de maneira clara a nublada questão. Suponhamos que temos na entrada de um pequeno refeitório uma maldita de uma porta que nunca fica fechada. Assim, o cheiro de comida chega até a recepçã e a sala de reuniões, como também o barulho. Quem vai identificar esse problema? Quem vai desenvolver a solução para isso? O Endomarketing.
O que o Endomarketing deverá fazer? Como opção mais indicada ele pode utilizar a ferramenta Comunicação Interna, e será ela que falará com as pessoas através de uma circular, um comunicado via e-mail, ou um simples cartaz: “O último a sair, por favor, feche a porta.”
E ainda posso complementar a partir de minha licença poética: “Volte sempre. É um imenso prazer lhe ter como leitor. Muito obrigado.”
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