Quantos projetos de Comunicação interna não começaram e,
prontamente, se encerraram com essa frase acima? Muitos! E até arrisco afirmar
que esta frase é uma das mais pronunciadas em setores atuantes de Endomarketing
ou Comunicação interna. E isso ocorre por uma questão bastante simples, o medo
de ser ridículo quando se espera ser respeitado.
Humanidades, sentimentos e fraquezas à parte, não entrarei no
âmbito da busca pelo respeito corporativo, da valorização do ofício ou de nada
parecido, sob o risco não conseguirmos sair mais desse mesmo assunto. Para
tanto, posso dizer que, comunicação se faz com coragem. Pois, se entrar no
comando da situação a timidez, a vergonha, a dúvida, o medo, não conseguimos
nem abrir a boca, que dirá organizar os meios e os fins para se fazer entender
através de um ato de comunicação. Logo, para se comunicar é preciso coragem.
Mas engana-se quem acredita que isso é um dom nato. Pois não
é. Afinal, coragem para criar é fruto de muitas tentativas, estudos, reflexões,
erros e acertos. É coisa de quem deseja o risco, trabalha para assumi-lo e
sente muito prazer com isso. Só que mesmo assim, em muitos momentos em que a
natureza fala mais alto, acabamos vacilando e dando um passo atrás por conta do
medo do ridículo.
Só que agora, quem irá falar mais alto será minha
experiência profissional: tudo o que fiz de mais relevante e expressivo em
minha carreira, até agora, sempre foi iniciado com essa sensação de medo do
ridículo. E posso afirmar que essa sensação é companheira fiel de quem se
atreve a subir na corda bamba, e que consegue chegar até a outra extremidade para
receber os aplausos do público. Esse é o caminho do sucesso, ou pelo menos a
sensação de quem anda por ele.
Portanto, libere sua mente das amarras do medo de criar o novo.
Pense no que ainda não foi desenvolvido, vá para o campo do impossível. Porém,
nunca confunda o pensamento ilimitado com o pensamento irresponsável. Pois para
agir dessa forma que aconselho é preciso, ter um plano de Comunicação interna
muito bem estruturado e responsabilidade de não jogar para debaixo do tapete os
erros.
Humildemente, e sem medo de ser clichê, posso dizer que a
melhor postura para enfrentamento ao medo do ridículo é: apresentar um posicionamento
que assume e chama a responsabilidade para si e compromisso com a seriedade
(por mais que se esteja criando um evento sobre palhaços). Essas são as
atitudes que irão lhe dar a coragem para seguir em frente, observar com
tranquilidade a reação do público; e assim, receber corretamente os aplausos ou
escutar atentamente as vaias.
E é claro, nunca esquecer que isso tudo são só coisas da
vida.
Olá! Gostei do blog, sério e informal ao mesmo tempo, uma mistura muito legal. Será que você não está no twitter? Há vários Flávios Rosa e endomarketings por lá, mas não te achei e gostaria de segui-lo. Obrigada! Sílvia
ResponderExcluirOlá, Sílvia, com certeza você acertou em cheio em sua análise. Escrevo esse artigos com o ideal de serem formais, úteis, mas também que levem em consideração assuntos do cotidiano, informais. No momento não tenho twitter, mas irei providenciar e te aviso assim que conseguir fazer. Muito obrigado pelo interesse e por seu comentário tão perspicaz, nítido e inteligente. Grande abraço!
ExcluirBom dia !
ResponderExcluirParabéns pela clareza, objetividade de seu texto .
Olá, Jose Maria, tudo bem? Muito obrigado pelo comentário! Grande abraço!
ExcluirOlá,
ResponderExcluirGostei muito do blog! Sua atitude em compartilhar estes pensamentos, reflexões, resultados, etc, são de grande valia pra mim. Não trabalho diretamente com endomkt porém, no meu ambiente de trabalho tenho a liberdade de criar alguns programas ou projetar algumas ações para 'agitar' o pessoal do trabalho. A partir disto comecei a procurar mais informações e tenho como meta atuar com endomkt ja que minha pós tambem pode me proporcionar isto...
Agradecemos suas ações!
Abraço
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ExcluirSua reflexão me fez lembrar um caso ouvido há muitos anos em um evento de Comunicação Interna da IBC. A equipe de CI precisa obter o engajamento dos funcionários de uma unidade no interior do país, e propôs uma campanha que incluía um concurso de música sertaneja. A melhor composição seria executada na rádio da cidade. O concurso mobilizou não apenas os funcionários, mas também suas famílias e a cidade toda. Os valores foram transmitidos e plenamente absorvidos pelos funcionários, que participaram da campanha com enorme satisfação. Em resumo: alguém pode até ter torcido o nariz para uma ação envolvendo música sertaneja, ou achar ridículo firmar uma parceria com uma pequena rádio do interior. Mas o fato é que, naquela ocasião, deu certo!
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